Fonte: UOL Entretenimento
O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo lembrou na abertura da 10ª edição da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), que acontece nesta quarta (4), a gafe que cometeu na edição do evento há 4 anos, quando pronunciou “Clip” ao invés de “Flip”.
Neste ano, Verissimo deu um jeito de consertar o erro, enfrentando o nervosismo e a voz trêmula. Disse que o “C” era porque os autores e organizadores da Flip “conspiravam” para deixar as pessoas mais inteligentes. “C” também de cataratas de conceitos, de conversa, uma cacofonia maravilhosa. "Há 10 anos Liz Calder [criadora da Flip) conspira para nos deixar mais inteligentes. O meu C errado pode ser do circo da Flipinha, ou de conhecimento", continuou ele justificando a troca do F pelo C.
O curador do evento, Miguel Conde, disse à plateia que Verissimo viria à Flip nem se fosse para trocar uma lâmpada, justificando a grande simpatia do escritor pela Flip. Em seguida, Conde, chamou ao palco Antonio Cicero e Silviano Santiago que fizeram uma análise de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), o homenageado da Flip deste ano.
Silviano Santiago foi o primeiro a tomar a palavra e leu alguns trechos de poemas de Drummond para contextualizar a obra de Drummond, apoiando-se em questões políticas, sociais e culturais levantadas pelo poeta.
Antonio Cicero, por sua vez, destrinchou todo o poema “A flor e a náusea”, fazendo a cada estrofe referências aos posicionamentos ideológicos de Drummond.
Este ano, a Flip tem como destaques as presenças dos escritores Ian McEwan e dos premiados Jennifer Egan (Pulitzer de 2011) e Jonathan Franzen (National Book Award de 2001).
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